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A vida pelos esportes

A vida pelos esportes

EsportesNotícias

Viver dos esportes sempre foi um sonho pra mim, mas não me programei pra isso porque não achava possível que um atleta amador mediano como eu pudesse viver de esporte. Joguei futebol, basquete, vôlei, ping-pong e pebolim na escola, mas nunca fui um craque nesses esportes… Fora da escola eu praticava atletismo e me dava bem em provas longas de corrida. Meu perfil estava mais para resistência, que velocidade. Isso se mostraria evidente no futuro, mas até então, era pura diversão. E eu me divertia muito correndo… e andando de bicicleta!

 

Além de esportes, o que me atraia era escrever, mas durante a faculdade de Comunicação Social, o que realmente me fisgou foi o surfe. Essa nova paixão fez com que eu economizasse cada centavo que ganhava para viajar em busca de boas ondas. E essa era outra paixão, viajar.

 

Viajei pela costa brasileira, fui até Fernando de Noronha, Garopaba, Saquarema, Pipa e muitas outras praias, incluindo as boas e constantes praias de Ubatuba, para onde ia todos os finais de semana. Ao terminar minha primeira faculdade, de Publicidade pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, realizei o sonho de conhecer a Indonésia, o paraíso das esquerdas tubulares. Fiquei 4 meses por lá, absolutamente apaixonado pelas ondas e pela cultura do local. Na sequência, fui morar em Portugal, outro lugar fantástico para qualquer surfista que se preze. Bem mais frio que a Indonésia, mas com ondas, hospitalidade e comida de qualidade.

 

Esportes TIago brant

Voltando ao Brasil me formei em Direito pela PUC – SP, porque na verdade ainda não sabia direito o que queria fazer… Até então, minha vida era estudar, trabalhar, surfar e guardar dinheiro para viajar, porque sempre acreditei que a verdadeira escola está nas ruas e nas pessoas que encontramos, com seus diferentes estilos de vida e visões de mundo.

 

Para ganhar dinheiro eu fazia, entre outros bicos, comerciais de TV. E foi num teste para um desses comerciais que eu comecei a trabalhar na televisão. Era o “Clique Musical”, um programa de música nas madrugadas da Globo, mas o que eu queria mesmo era fazer um programa que unisse música, esportes e comportamento. Por isso resolvi produzir por conta própria o piloto de um programa nesses moldes. O processo foi longo e o aprendizado intenso. Escrever o roteiro, fazer pesquisa de campo, conhecer e convidar os personagens a fazer parte de um piloto sem qualquer pretensão de ser veiculado, iniciar a produção, emprestar os equipamentos necessários, iniciar as gravações, fazer ajustes, editar… Ao fim de dois anos consegui terminar o piloto com a ajuda de muitos amigos. Ufa! Sem querer, eu aprendi que quando a gente realmente quer, é possível realizar um sonho. Mal sabia que na realidade o sonho estava apenas começando…

 

Na sequência fui contratado para ser apresentador do programa “Zona de Impacto”, um programa novo, sobre esportes de ação, enfim, tudo o que eu sempre sonhei fazer. Tive ainda a oportunidade de produzir o tal piloto, com o nome de “Conexão Rapadura”, um programa que falava dos esportes de ação com os apresentadores experimentando todos os esportes e vivendo um pouco do estilo de vida evocado por cada prática. Nessa época aprendi a voar de parapente, saltar de paraquedas, mergulhar, fazer rafting, praticar corrida de aventura, voar de balão, planador, escalar, velejar… Foram 24 programas passando por 30 esportes diferentes de ar, terra e água.

 

Fiquei no Sportv por mais de dez anos, passando pela Band para apresentar o “Super Surf” durante o ano 2000. Em 2008, sai para trabalhar na Trip, numa ONG de educação e em seguida na Ford, para escrever o blog do Eco Sport durante 2 anos. O pratiqueecosport foi um período sabático, onde pude me dedicar integralmente a tudo o que gostava, escrevendo, fotografando, filmando e editando videos de esportes ligados à natureza, tudo muito ligado ao meu estilo de vida e também ao de quem tem um utilitário esportivo. Nesse período alarguei um pouco mais meu espectro esportivo. Voltei a nadar, corri maratonas, fiz um Iron Man, aprendi a velejar de Kite e conheci uma prova incrível, que seria meu objetivo nos anos seguintes, a Brasil Ride, 600km e mais de 13.000 mts de altimetria, em sete dias de prova.

 

Tiago Brant Esportes

 

Essa é uma verdadeira celebração do Mountain Bike em plena Chapada Diamantina, inspirada na maior maratona de Mountain Bike do planeta, a famosa Cape Epic, na África do Sul. A prova teve sua primeira edição em 2010 e desde então vem se tornando um fenômeno de popularidade entre atletas amadores e profissionais de todo o mundo. Em 2015, foram 500 ciclistas, com 23 países representados e 18 estados brasileiros, além do distrito federal.
E é justamente essa prova que escolhi para começar como atleta SPOT. Uma ultramaratona de Mountain Bike em etapas, passando pelo interior de um dos parques nacionais mais bonitos do Brasil, o parque nacional da Chapada Diamantina. Vamos juntos?!