O que movimenta você?
“Ninguém tira nossa capacidade de sonhar”. Essa frase, do meu avô Adelchi Ziller, caminha comigo. É das minhas maiores inspirações e transpirações. E foi fonte fundamental de motivação – na qual me agarrei com força – quando tomei a decisão de me reinventar.
E qual o motivo de eu começar esse texto dividindo com você essa preciosidade? Porque acredito demais que essa capacidade de sonhar é algo que se passa de geração para geração – ou que se capta no ambiente em que você vive. Cada qual com a sua realidade.
A minha é assim: meu avô inspirou meu pai, que, por sua vez, me inspira; e eu, com as minhas iniciativas – um tanto atrevidas – acredito inspirar meus filhos. E todo mundo desse bolo aí se inspira/se inspirou um com o outro. E é um bota pra fazer constante.
Prova disso é que, nas minhas aventuras, carrego todo mundo comigo. Se você abrir o livro “Aconcágua”, verá que o prefácio foi escrito pela Iara, a Iaia; e o posfácio, por João Ziller, o Bob Pai.
Separei um trecho de cada só pra você imaginar o que sinto quando chegam mensagens como estas para mim. Dá só uma olhada:
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Ziller e a “Trinca da Pesada” – Mateus, Joana e Iara.
“Meu pai sempre acreditou que, com esforço e trabalho, qualquer sonho pode se tornar realidade. Por isso, minha mãe e ele sempre encorajaram eu e meus irmãos a seguir nossos sonhos” – Iaia.
“Você mudou sua vida radicalmente porque a vida que levava não estava mais te fazendo feliz. Então, meu filho, siga em frente. Siga rumo ao extraordinário” – Bob Pai.
Tem como não se sentir acolhido e incentivado a seguir adiante? Baita retorno para o meu propósito: o de deixar todo mundo a minha volta com vontade de experimentar a vida da forma mais gostosa e criativa possível.
Corta pro #Day1, da Endeavor Brasil
Esse dia foi especial porque, ali, tive ainda mais certeza dessa força do meu coletivo. Uma grande recompensa.
Primeiro, porque meu coração já se encheu de emoção e orgulho na hora em que o Mateus entrou no palco para abrir a minha apresentação. Emocionado, acompanhei a plateia ouvindo atentamente a leitura que ele fazia daquele que será o prefácio do segundo livro da Coleção 7CUMES, o “Kilimanjaro”.
Esse texto (e que texto!) mostra todo o processo de reflexão do Mateus em relação à minha mudança de vida – que era a história que eu ia contar naquela palestra. Ali, ele descreve o processo de aceitação da minha escolha. Mostra o conflito, o medo de perder o pai nas escaldas, passa pela dúvida, pela vontade de pedir para eu parar. Mas, então, decide pensar. O resultado de todo esse movimento é a aceitação… e o incentivo. E ele finaliza seu discurso: “pai, continua o 7CUMES”.

Ziller em sua palestra no #Day1, da Endeavor, em SP – Agosto de 2016
Zerou tudo ali no palco. E segui a minha apresentação com o coração na boca, e as emoções à flor da pele. O resultado? Confesso: não esperava tamanho retorno (dá uma olhada aqui no depoimento do Nizan Guanaes).
A frase que usei para finalizar a minha história bateu demais na turma:
“Meu #Day1 foi no dia em que percebi que, para inspirar as pessoas, eu tinha que ser um pai do caralho”.
Cara, recebi uma enxurrada de comentários – de todos os lados. De quem estava lá, dos palestrantes, dos amigos, dos familiares, de conhecidos e desconhecidos, que, emocionados, me parabenizavam pelo exemplo.
Pois bem. Acha um exemplo? Então aqui vai a razão: ninguém faz nada sozinho. Ninguém escala uma montanha sozinho. E se o que eu disse causou algum impacto, isso só tem a ver com o que eu recebo daqueles que caminham junto comigo.
Por isso, esse texto é uma agradecimento especial para essas pessoas: Bob Pai, Pati Blue, Iaia, Teteu, Jojo (só um adendo: Jojo, você é a próxima a escrever prefácio, tá anotado?)… todo mundo. Foram vocês que me colocaram em cima daquele palco. Preciso dizer: tenho uma sorte do caralho! É esse o ambiente que me sustenta. Que me melhora a cada dia e que me motiva a ser esse pai.
Fica aqui, então, a minha homenagem aos pais e filhos motivadores. A todos que tem curiosidade e vontade de despertar o melhor de quem está por perto. Àqueles que, por alguma razão, buscam transformar seu meio em solo fértil para o crescimento do universo criativo.
E se eu posso inspirar alguém com essas palavras. É porque aqui tem gente. Aqui é humano – que sente, que quer e que faz. Que busca. E que espalha – com vontade – a reflexão do avô, aquela que você leu logo ali no comecinho do texto. E é isso. Sonhe. Busque. Voe. E agradeça àqueles que te deixam sonhar alto. Sem esse apoio, não tem como decolar.
Vamos todos juntos nessa? #Avante
Quer ver tudinho que falei na minha palestra do #Day1? Então aperta o play aqui em baixo!